
Mais do que nunca, os brasileiros tiveram que se reinventar em 2020. A pandemia do novo Coronavírus trouxe desafios para as marcas, que forçaram empreendedores a serem ágeis na criação de novas formas para se relacionarem com seus clientes, entregarem serviços inovadores atrelados a seus valores e propósito, tudo isso conectado ao mundo atual.
Este novo contexto gerou um grande impacto na forma de se comunicar, o que consequentemente acelerou e ampliou tendências até então vistas como futuristas demais para 2020. Um dos nossos clientes chegou a falar em 50 anos em 5, e a impressão que dá é essa mesmo! Você consegue recapitular, entender e absorver tudo o que aconteceu neste ano?
Um novo consumidor
O consumidor está ainda mais crítico, menos paciente e mais conectado. Agora, não basta apenas ter o melhor produto e preço. É preciso apoiar causas, abraçá-las, divulgá-las e promover ações concretas a seu favor. O ativismo digital cobra por atitudes, até mesmo pela falta delas, e tal cobrança também leva em consideração o cuidado com que as marcas devem ter com seus colaboradores e a preocupação com todos envolvidos na cadeia produtiva.
Digital mais complexo
A transformação digital foi vital para a sobrevivência das empresas de todos os portes. Muitas trilharam essa jornada digital com a agilidade que não teriam em tempos pré-pandemia. E a presença nas redes sociais demandou cada vez mais profissionalismo para responder à altura desse novo consumidor. É impossível engajar sem reputação, e reputação se constrói com autoridade e relevância.
Monitorar as redes não é mais uma escolha, mas sim mandatório para o sucesso de qualquer marca. Mais do que impor a verdade, é preciso propor e incentivar o diálogo e olhar para quem pensa diferente com empatia e respeito.
Dentro de casa
O home office ao qual grande parte da força de trabalho teve que aderir, também foi um enorme desafio. Gerir times distribuídos, amedrontados e sobrecarregados com as demandas domésticas, exigiu muita paciência, compreensão e criatividade. Foram inúmeras lives, videoconferências com bate-papos e conteúdos para tentar ajudar a “normalizar” esse tal “novo normal”.
Muita gente descobriu que trabalhar de casa funciona e, em condições normais, pode ser um bom motor para a produtividade dos colaboradores. Quantas empresas você já não ouviu falar que vai manter o modelo remoto ou, pelo menos híbrido, quando a pandemia acabar?
Fake News
Durante a eleição de 2018 elas apareceram com força por aqui e só piorou com a pandemia. Mas os embates entre nossos governantes contribuíram, de certa forma, para que a população ficasse confusa entre fatos ou fake.
Os veículos de comunicação (que, diga-se: também estão sofrendo duramente com a crise econômica gerada pela pandemia) tiveram que fortalecer suas políticas de combate às mentiras e assumiram papéis que não são seus, como no caso do Consórcio de Imprensa, formado por Folha de S.Paulo, O Estado de São Paulo, O Globo, G1, Uol e Extra, o qual apura diariamente os números da Covid-19 no Brasil.
As mudanças continuam acontecendo a todo instante e as marcas que entenderem o poder que a comunicação tem de contribuir com os negócios; principalmente em um momento de crise; e usá-lo a seu favor, chegarão com sucesso ao tão esperado momento pós-pandemia, ainda mais fortes e engajadas com seu público.
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